quinta-feira, 28 de julho de 2011

Nada como encontrar pessoas especiais...


É assim que defino o fato de ter conhecido uma jovem, bem jovem que perdeu seu filho recém nascido e que agora doa o seu tempo e o que aprendeu sobre uma doença para que outras mães não passem o que ela passou e ainda passa...
Tive a felicidade de conhecer Karina, representante em Indaiatuba da ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDIOPATA "PEQUENOS CORAÇÕES"! E com ela pude aprender o que é Cardiopatia Congênita. Você sabe o que é? Não? Eu também não sabia...
Na plenária do Conselho Municipal de Saúde, ocorrida ontem, Karina deu aula! E digo isso mesmo, porque apesar dela não ser médica, nos informou sobre a doença com tanta segurança, que parecia mesmo uma DOUTORA no assunto. E é. Somente quem tem a experiência de vida pode falar com tanta tranquilidade e objetivo.
Resolvi escrever sobre essa anormalidade na estrutura ou função do coração para fazer eco às palavras da Karina e da Associação Pequenos Corações: é preciso se informar e procurar o tratamento adequado.
Lendo o folder que ela me entregou, vou escrever algumas dessas informações:
1. A cardiopatia congênita é o defeito mais comum e uma das principais causas de morte relacionadas a malformações congênitas;
2. A cada 100 bebês nascidos vivos, 1 é cardiopata. (É um número muito alto!);
3. No Brasil, por ano, 23 mil crianças nascem com problemas cardíocos e 80% desse total precisarão de uma cirurgia cardíaca. Infelizmente, 13 mil crianças não recebem tratamento principalmente por falta de diagnóstico ou vaga na rede pública;
4. A incidência de cardiopatia congênita é 8 vezes maior do que a Síndrome de Down.
Fique atento aos SINTOMAS:
BEBÊ: - se tem as pontas dos dedos ou os lábios roxos;
- se transpira muito e se cansa durante as mamadas;
- se respira em ritmo acelerado enquanto descansa;
- se dorme excessivamente;
- se tem pouco apetite associado a baixo ganho de peso;
- se fica irritado com frequência, sem que nada o console.
CRIANÇA: - se cansa nas atividades físicas e não acompanha o ritmo dos amigos;
- se não cresce e não ganha peso de forma adequada;
- se tem infecções respiratórias com frequência;
- se fica com lábios roxos e pele pálida quando brinca muito;
- se reclama que o coração está acelerado.
Converse com o Pediatra. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado pode salvar!
Segundo Karina, os partos das crianças já diagnosticadas com a cardiopatia congênita só podem ser realizados no HCor e na Beneficência Portuguesa, ambos em São Paulo.
Existe a necessidade de políticas públicas que acolham as gestantes e cuidem dos bebês desde os primeiros instantes fora do útero. Assim, será possível que muitos rostinhos lindos possamos ver sorrindo...
Vale a pena investir, nem que haja somente 1% de chance da vida vingar!
Se você conhece uma gestante ou casais que têm filhos, passe a eles essas informações!
A você Karina e à Associação Pequenos Corações, o meu carinho pela dedicação de vocês a esta causa!

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