Neste domingo, aconteceu em Indaiatuba a 2ª Parada do Orgulho Gay. E eu estive lá!A convite da AQUEND (Associação Queremos Nossos Direitos) também participei da Cerimônia de Abertura da "2ª Semana de Luta pelos Direiros Humanos e Respeito à Diversidade Sexual" e ontem do encerramento da semana com a Parada.
Não pude participar dos outros momentos, como as palestras sobre direitos humanos, sobre saúde por compromissos de trabalho.
É fato a vontade dos cidadãos e cidadãs de serem respeitados pelo o que são como pessoa, como trabalhador e trabalhadora, como ser que ama e é amado!
Aprendi, na minha religião, que devemos amar o próximo e respeita-lo como a nós mesmos, e é assim que quero viver, sem preconceito, sem piadinhas ou violência contra esses meus irmãos e irmãs.
No dia da Cerimônia de Abertura, completei 13 anos de casada e me pus a refletir sobre os meus direitos como esposa e os direitos do meu marido. Conquistamos alguns bens materiais, além de um crescimento gigantesco como pessoa. Vivo um relacionamento estável. Então, por que é que outras pessoas que vivem um relacionamento estável não podem ter seus direitos garantidos?
Durante a Cerimônia, fazendo uso da palavra, o Secretário da Cultura da cidade de Salto nos contou um história que traduz bem a hipocrisia em que vivemos: conta-se que um soldado voltou da guerra e recebeu uma medalha pela bravura durante os combates. Anos depois, soube-se que ele era homossexual e então a mesma medalha lhe foi retirada. Ao ser questionado sobre o ocorrido, o soldado respondeu: "Me deram uma medalha por eu MATAR 2 homens, e me tiraram a medalha por eu AMAR um!"
Chega de hipocrisia!
Uma sociedade que não respeita integralmente a todos não pode ser feliz nunca!!
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