Publico na íntegra, por compartilhar ideias e ideais deste texto.
A cultura negra quer viver.
A juventude negra quer viver.
Deixem a negritude passar, com
seus atabaques, seus cantos, danças e santos para nos encantar.
Deixem nos embalar com suas
histórias, nos seduzir com seus temperos e nos contagiar com a alegria que,
perseverantemente, carregam na alma.
Numa terra de múltiplas cores,
basta de preconceito. Há uma cultura negra que luta por seu espaço, há uma
juventude negra que clama por vida, e vida em plenitude.
Celebrar o 20 de Novembro, em
memória de Zumbi, é olhar para o passado buscando um futuro melhor para os
negros e negras do mundo todo, um futuro sem “Autos de Resistência”, sem
pessoas mudando de calçada, sem falsos humoristas que fazem chacota do oprimido
e não do opressor, sem aquele olhar maldoso na fila do banco, no ônibus, na
vida toda a cada vez que o negro se faz presente.
O 20 de Novembro é ruptura com
a lógica de um sistema cruel que pauta a cultura enlatada a ser seguida pela
sociedade, e oferece à juventude negra jazigos ao invés de dignidade. É em
razão de nosso presente e de nosso passado que buscamos o feriado do Dia da
Consciência Negra, na construção de um futuro melhor.
Hoje damos o primeiro passo, e
não temos medo de caminhar, dure o tempo que durar, na busca de uma sociedade
com igualdade Real, e não com um mero falseamento da realidade.
Viva Zumbi! Viva o povo negro! Viva o 20 de Novembro!
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