Como ontem não teve sessão de Câmara, por ser a quinta semana (pelo regimento são apenas quatro sessões por mês), vou escrever sobre a apresentação que assisti no sábado à noite. Apresentação da Orquestra de Indaiatuba.
E quais foram as minhas impressões?
Um público mal educado para assistir música erudita. E tinha bastante gente. Inclusive crianças, que pelo que vi não se levantaram tanto quanto os adultos...
Aprendi que quando se chega atrasado em uma apresentação e o músico já está tocando, não se entra no recinto. Espera-se o fim da música.
Aprendi que ao fazer um programa que ficará na mão do público, se deve escrever o nome dos músicos, afinal se eles quiserem "contar" como trabalho executado, seu nome estará publicado! Ah! E que se faça um programa decente... Imagino que se tenha verba para isso também, ou não? (porque é bem chinfrim uma meia folha de sulfite xerocado para uma apresentação de orquestra!!!)
Aprendi que quando se tem solista de alguma peça, deve-se dar destaque, citando-o tanto no programa, quanto na própria apresentação!
Aprendi que quando se tem uma apresentação de uma orquestra da cidade (ou de fora), é bom ter a Secretária de Cultura presente. Afinal, a cidade investe neste trabalho e como todo bom administrador do que é público, é bom ver resultados!
Aprendi que funk e erudito são bem antagônicos e não devem fazer parcerias, nem que seja sem querer... quando se está tocando Tom Jobim e um carro na rua passa com seus altos decibéis, empurrando-nos aquele som de gosto BEM duvidoso!
E por fim, aprendi que quando uma música tem vários movimentos, faz-se necessário escrever no programa, ou ao menos anunciar quando da apresentação, evitando-se assim aplausos "fora de hora" ou um solo super apreciado da porta automática da Câmara entre o 2º e o 3º Movimentos!
Como falei com alguns bons apreciadores da música erudita ao fim da apresentação, a educação musical é constante. Um dia nos tornaremos número 1 também nisso!!!
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